Capítulo 101
“Você sabe quem é o assassino, não sabe?” – Quando Robson permaneceu em silêncio, segurei sua mão com firmeza, um tanto agitada: “Diga-me quem é.”
Houve um lampejo de pânico nos olhos de Robson, como se ele estivesse tentando escapar, e ele se afastou de mim: “Eu não sei…”
“Você sabe quem é!” – Eu também estava ficando impaciente, ele certamente sabia a identidade do outro homem, por que não podia me dizer?
Robson continuou caminhando adiante, evitando revelar quem era.
Eu o segui, persistindo em fazer perguntas.
Mas não importava quantas vezes eu perguntasse, ele se recusava a falar.
Pensei em chamar a polícia, pensei em contar para Benito e Mafalda, mas agora eu era a Lana… não a Luna.
Ninguém acreditaria em nada do que eu dissesse.
Além disso, pelas interações que tive com o assassino, ficou claro que havia algum tipo de negócio ou conexão entre ele e Lana.
Se eu agisse de forma precipitada contra o assassino antes de compreender tudo, não só estaria me colocando em risco…
Frustrada, esfreguei a testa.
As coisas estavam se tornando cada vez mais complicadas.
Tão complicadas que eu não conseguia manter a calma nem pensar direito para desvendar a situação.
Se eu fosse apenas uma espectadora, tudo bem, mas como “Lana” – estava envolvida com o assassino, se me envolvesse cedo demais, poderia prejudicar a investigação mais adiante.
“Luna… vamos para casa.” – Enquanto eu estava agitada e com a mente em turbilhão, Robson se aproximou, segurou minha mão e disse que me levaria para casa.
Instintivamente, o afastei: “Você está chamando pela Luna, não está? Nem sequer está pronunciando meu nome, eu sou a Lana.”
Eu não podia admitir que era Luna.
Também não acreditava que Robson estivesse louco o suficiente para acreditar numa troca de almas.
“Você é Luna! Você é Luna!” – Ele de repente enlouqueceu, agarrando meus ombros com força.
Ele me machucou e, por um momento, senti medo; parecia que ele estava forçando sua própria consciência a me ‘moldar’ em Luna. Não era tanto que ele me reconheceu como Luna, mas sim que, no fundo, ele deliberadamente me confundia com ela.
Ele e Adonis, ambos queriam fugir da morte de Luna, tratando a semelhante Lana como uma boneca.
Ah, não é de admirar que ele estivesse tão dócil e relaxado ultimamente.This text is property of Nô/velD/rama.Org.